Compositor: Ohama Kengo
Será que devo me deixar enganar
E pular naquela cidade?
As luzes de neon chamativas se apagaram
Não consigo ler nada
Será que devo me deixar iludir
Transformando água em mel?
Na viela onde a palavra acabado
Combina tão bem
Se eu der um passo adiante, será o fim
Até o fundo da floresta densa
O aceno da sua mão com um sorriso
Me atrai, e eu me deixo levar cambaleando
Estou cheio de coisas que quero esquecer
Não preciso de nada, nada
Minha mente prestes a quebrar
Que tal quebrá-la de vez?
É uma noite sem timidez ou reservas
Agora não preciso de nada, nada
Mesmo sabendo que estou sendo ridicularizado
Ainda assim, danço
É tarde demais
Para voltar atrás
Avanço sem saber para onde
Direita ou esquerda
Rumores ruins me seguem
Mas dentro dos seus olhos
Algo brilha, me fascina
E eu continuo te perseguindo
Bem ou mal, moral
Não conheço, não conheço nada
O que é isto e aquilo?
Não sei distinguir nada
Brilhando intensamente
A escuridão movimentada
Nos olhos noturnos
Oscila gentilmente
Tocando o fogo azul-pálido
Caio como um inseto
Na mão que sorri e acena para mim
Abraço até mesmo uma esperança fraca
Mesmo que seja ilusão ou mentira, isto é a minha luz
Não preciso de calor humano
Que nunca desapareça
Não há nada que queira lembrar
Não preciso de nada, nada
Quando o feitiço se desfizer
Vou refazê-lo imediatamente